Seconci e Sinduscon-SP lançam campanha contra violência doméstica

O Seconci-SP e o SindusCon-SP lançaram em 28 de setembro, no 14º ConstruSer, uma campanha de conscientização contra a violência doméstica.

Foram distribuídos folhetos aos 20 mil participantes do evento, enfatizando a necessidade de se opor e de denunciar casos de violência contra mulheres, adolescentes e crianças.

 

Violência contra mulher

“Em Briga de Marido e Mulher, é para Meter a Colher, Sim! – Ligue e Denuncie 180 ou 190”, diz o folheto de conscientização contra a violência a mulheres.

O folheto elenca as seguintes formas de violência, descritas na Lei Maria da Penha:

Violência física;

Violência sexual;

Violência psicológica;

Qualquer conduta que cause algum dano emocional e diminuição da autoestima;

O ato de controlar ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição, insulto, chantagem, violação de intimidade;

Ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuízo à saúde psicológica;

Violência patrimonial: qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

Violência moral: qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

O folheto informa que, em 2023, ao menos oito mulheres foram vítimas de violência doméstica a cada 24 horas no Brasil, segundo dados da Rede de Observatórios da Segurança

Ameaças, agressões, torturas, ofensas, assédio e feminicídio: a cada 15 horas, uma mulher morre em razão do gênero, principalmente pelas mãos de parceiros ou ex-parceiros.

Se estiver passando por alguma dessas situações ou se conhecer alguma mulher que esteja sofrendo algum tipo de violência doméstica, denuncie. Ligue: 180 ou 190.

 

Violência contra crianças e adolescentes

Os três folhetos a respeito destacam que “Denunciar Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes é Obrigação – Ligue 100”.

O texto informa sobre sinais de alerta que podem demonstrar estar a criança ou adolescente sendo vítima de abuso:

Alterações de humor;

Agressividade ou introspecção;

Choro sem motivo aparente;

Medo de determinadas pessoas, pânico ou medo excessivo de algo ou alguém específico;

Queda no rendimento escolar;

Distúrbios alimentares ou relacionados ao sono;

Comportamentos não esperados para determinada fase do desenvolvimento.

“Caso haja alguma suspeita, a orientação é acolher, transmitir confiança e demonstrar preocupação com o bem-estar da vítima, sem se esquecer de denunciar o caso pelo Disque 100”, orienta o folheto.

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